domingo, 21 de outubro de 2012

Preconceito Regional



Falando sobre preconceito regional

O preconceito regional é visto através da não aceitação das diferenças presentes nas falas, nos costumes e nas tradições de determinada região.
Nosso país é extremamente diversificado. Isso é um fato histórico e incontestável. Aqui, desde o início da colonização muitas culturas se encontraram e se misturaram gerando diferenças que estão presentes até hoje.
O povo brasileiro formou-se a partir de três grupos étnicos: índios, negros e brancos (portugueses). Além disso, após a Independência em 1822 outros povos fixaram residência no Brasil como os italianos, espanhóis, alemães, poloneses e japoneses miscigenando ainda mais o povo brasileiro.
Dessa forma a população brasileira é caracterizada pela grande diversidade étnica, intensa mistura de raças e trocas culturais. Essa miscigenação gerou inúmeras diferenças, inclusive, regionais. O problema é que essas diferenças ocasionadas pela miscigenação dos povos, ao invés de somar e enriquecer cada vez mais a cultura do nosso país, em muitos casos, só aumentou a exclusão social servindo como base para atitudes totalmente discriminatórias. Assim muitos indivíduos rotulam e classificam os demais cidadãos de forma pejorativa.
Quem nunca ouviu dizer que baiano é preguiçoso, mineiro é caipira, carioca é metido, paulista é cheio de manias e gírias, gaúcho é gay, cearense é cabeça chata e brasiliense é corrupto? 
Essas afirmações são as mais comuns em se tratando de preconceito regional.
O que acontece nesses casos, porém é que cada região possui seu próprio estilo que caracteriza sua população regional. Por exemplo, o paulista “puxa” o “R” ao falar, o carioca fala o “S” mais chiado, o mineiro fala com mais calma, e o jeito mole marca a maneira de se expressar do baiano.
Encontrei na internet o mapa abaixo que marca a maneira deturpada com que muitos brasileiros enxergam nosso país. 

 
A Amazônia ocupando o espaço de vários estados. Isso quer dizer que muitos brasileiros enxergam nessas regiões "só mato". 
A região Nordeste é considerada como "Paraíbas" sendo que Paraíba é um dos estados da região Nordeste. Em outras palavras todo nordestino é considerado "paraíba". 
A região Sul é composta por gays. Em Minas Gerais só tem queijo e cachaça. No estado do Espírito Santo não mora ninguém. Em São Paulo todos são metidos. O estado do Acre não existe, ou melhor, "non ecziste" como está explícito no mapa. Só o Rio de Janeiro está correto o que implica dizer que provavelmente esse mapa foi confeccionado por cariocas. 

Pode até parecer que isso tudo é um absurdo, mas através de pesquisas pude perceber que infelizmente o preconceito é muito acentuado em nossa sociedade. É difícil de acreditar que em pleno século XXI ainda encontramos pessoas com atitudes preconceituosas que não sabem respeitar as diferenças existentes. E o que mais preocupa a nós, futuros educadores, é a perpetuação desse estigma. Nossos alunos estão crescendo nesse meio de discriminação e violência. Não, não estou exagerando quando falo em violência, porque a discriminação leva à violência, seja ela física ou emocional. Estamos cansados de ver na TV mendigos sendo espancados por playboyzinhos e filhinhos de papai, aí está um exemplo preocupante de preconceito social. 
Por isso é extremamente importante que o professor seja engajado na luta pela igualdade e o respeito a diferença. Nós precisamos ser essa luz no fim do túnel e dar exemplo a nossos alunos. Precisamos arregaçar as mangas e trabalhar em nossas salas de aula com questões atuais. Devemos problematizar com nossos alunos, deixar que eles tragam sugestões de casa e assim tornar a nossa aula mais produtiva. Nossa luta deve ser acima de tudo pela formação de cidadãos autônomos e críticos que não sejam alheios a seu papel social, mas que lutem por uma sociedade mais justa e igualitária.
Já dizia a minha avó que "a brincadeira termina quando perde a graça" , então já passou da hora de alguns indivíduos deixarem a alienação e a birra de lado para finalmente se tornarem adultos responsáveis  no sentido pleno da palavra, isto é, cidadãos abertos às diferenças, maduros o suficiente para reconhecer o valor da diversidade que envolve nosso país.

4 comentários:

  1. “Gostaria de indicar um site, o www.jzmagazine.com.br. Nele tem roupas masculinas, femininas, utilidades domesticas e outros. Quem quiser comprar para revender, ou para si mesmo sem gastar muito, fica a dica

    NÃO TEM VALOR MINIMO PARA COMPRA, O CLIENTE COMPRA O VALOR QUE QUISER”.

    J.Z. Magazine

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    1. ze buceta caloteiro va tomar no seu cu seu filha da puta

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  2. Por ironia quem escreveu este artigo foi um Carioca de São Pedro da Aldeia.

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