segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Finalizando mais um ciclo...



Era uma vez, em um país muito, mas muito distante uma palavra feia chamada preconceito....


É assim que queremos finalizar essa etapa....Sonhando!
Como crianças queremos sonhar! E nossa história há de ter um final feliz!
Como professores, devemos acreditar em um futuro melhor! Nossos sonhos não devem morrer!

“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.Fernando Pessoa

Foi muita correria até chegarmos aqui!
Ufa! Estudar, fazer ADS, relatório, vídeo...Mas no final deu tudo certo!  Aprendemos tanto nessa pequena, porém grande jornada rumo ao conhecimento! "Quebramos a cabeça" com a construção do blog....Mas isso mos motivou a superar mais e mais desafios....
O que levamos dessa experiência é o conhecimento partilhado, a vontade de mudança, uma postura crítica perante a nossa sociedade tão injusta. E, sobretudo a vontade de levar aos futuros cidadãos a mensagem da igualdade e do respeito mútuo. Nós, como futuros professores temos um papel fundamental na construção de um mundo melhor!

“Quanto pior for a qualidade da educação, mais relevante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio...” Augusto cury

E agora depois de mais essa etapa concluída, queremos finalizar com um vídeo de nossa autoria.

Foi um prazer!


Julio Cezar 



Ivone Oliveira






Priscilla dos Santos


Rodrigo Milanez





Um lindo conto infantil!


MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
(Ana Maria Machado)
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...



 





Uma poesia para refletir....



A cor do sentido


As almas têm a cor do seu sentido:
o que se dá à vida, o que se pede.
A vida tem a flor do meu sorriso...
mais linda, quanto mais à flor da pele.

Sou negro, sou índio, e branco também.
Sou força e vida na Luz que me vem.
Sou ave e canto, suave e febril.
Sou riso e pranto no chão do Brasil.

E aonde quer que eu vá, eu vou inteiro:
o corpo em pele, alma e emoção.
sou negro, índio, branco... brasileiro.
Sou prisioneiro só do coração.

(Célia de Lima)

Como trabalhar com a diversidade regional em sala de aula?



Não é uma tarefa fácil, mas não é impossível! 


 
O preconceito é uma das mazelas que aflige a nossa sociedade, infelizmente. Essa discriminação é transmitida desde a infância e o grande desafio para os docentes está em desmitificar conceitos e padrões pré estabelecidos que resultaram em preconceitos variados. Por isso é extremamente importante que a questão da diversidade seja trabalhada desde as primeiras séries com as crianças.

Isso pode ser feito através de músicas, histórias, teatros, jogos educativos, leituras variadas, brincadeiras que privilegiem a importância do respeito mútuo e outras formas didáticas que o docente achar necessário.
O professor deve intervir nesse processo, agindo como mediador do conhecimento, lançando questões atuais que instiguem seus  alunos a pensar, investigar e perceber a importância do respeito e da empatia.
Também é muito importante que o professor saiba identificar as situações de preconceitos em sua sala de aula intervindo prontamente de modo carinhoso, porém firme a fim de ressaltar a importância do respeito e da valorização da diversidade.

Todas as formas de preconceito devem ser combatidas pelo professor. Isso requer persistência, comprometimento e determinação. Afinal de contas combater preconceitos é muito mais difícil e complexo do que criá-los.
Para combatê-los é necessário uma visão mais ampla sobre o assunto. Um bom começo é o diálogo com os alunos. Perguntas do tipo:" na sua opinião o que é preconceito? Quais os preconceitos que vocês conhecem? Alguém aqui tem algum tipo de preconceito?" São bem pertinentes.
O professor pode anotar no quadro ou em outro lugar de sua preferência como cartolina, por exemplo, alguns preconceitos relatados pelos alunos e aos poucos desconstruir essas discriminações junto com a turma.

Por exemplo: Todos os políticos são ladrões? É verdade que os negros não são confiáveis? Mulheres não sabem dirigir? Todos os funcionários públicos são metidos? Nordestinos são bregas?
Agora, falando mais especificamente sobre preconceito regional: 
No Rio de Janeiro todos são MALANDROS? Em Santa Catarina todos são BARRIGA VERDE? Na Bahia só tem NEGÃO? E o nordestino são PARAIBAS?

Esses são alguns exemplos de preconceitos que podem ser abordados em sala de aula.

Acredito que um dos possíveis caminhos para abordar esse tema está na problematização. Primeiramente o professor deve dialogar com seus alunos e fazer uma avaliação diagnóstica sobre o tema. O que mais pesa em sala de aula? Existe algum preconceito que incomoda algum aluno?
A partir daí o professor deve confeccionar um trabalho onde o estigma seja desconstruído.

Pegarei o caso do preconceito contra o nordestino como exemplo.

Será que lá é só seca, fome, caatinga, pobreza?
Não! Nordeste é vida! É  beleza também.  Lá tem muitas praias lindas e riquezas naturais e culturais. O professor deve abordar a geografia do Nordeste e belezas naturais como Fernando de Noronha, por exemplo.
Para quebrar um pouco esse preconceitos contra o Nordeste brasileiro, aqui estão algumas contribuições que devem ser abordadas em sala de aula:

O Nordeste possui:


O Maior residencial da América Latina (Ignez Andreazza) no Ipsep (Grande Recife).
O Diário de Pernambuco, o Jornal mais antigo da América Latina..
A Primeira emissora de rádio da América Latina é a Rádio Clube de Pernambuco.

A Maior feira ao ar livre do mundo e é cognonimada de 'Capital do Agreste' em Caruaru - PE.
O Chevrolet Hall, uma das maiores casas de show da América Latina.
 A MAIOR avenida em linha reta do mundo - a Caxangá, no Recife.
Artistas renomados como:  Alceu valença, Chico Anísio, Luiz gonzaga, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Dominguinhos, Zeca baleiro, Regina Casé, Lazaro ramos, Vagner Moura, Maria bethânia, Caetano veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Renarto Aragão, Herbert Viana, Nana Caimi, Daniela mercury, entre outros artistas.

. O MAIOR teatro ao ar livre do mundo - Nova Jerusalém.

.
. A Chapada Diamantina - BA
  

. Um dos lugares mais lindos do mundo:  Fernando de Noronha.
. O Galo da Madrugada, que já esteve entre o maior bloco carnavalesco do mundo, (conduz mais de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Recife).

. O MAIOR e MELHOR São João do mundo - Caruaru e Campina Grande..
O Maior parque de confecções do Brasil (Moda Center Santa Cruz). Santa Cruz do Capibaribe - PE
. O Ponto mais Oriental das Américas ( Ponta do Seixas, João Pessoa - PB )
. O Maior Cajueiro do Mundo ( Natal - RN )
. A Capital Cultural do Brasil - Olinda…
. O Rei do Baião, Pernambucano do Século, o eterno Luiz Gonzaga.

. Os belos lençóis maranhenses!


. E Além das mais lindas prais de todo esse NOSSO Nordeste.


O preconceito é um
assunto bastante complexo. Além de ser um trabalho árduo, não há uma receita mágica para realizar esse trabalho ou trilhar esse caminho, nos resta apenas uma boa dose de determinação e persistência para lutar por um mundo mais humano e democrático.


"O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se - basta a simples reflexão." 
Machado de Assis




Curiosidades




Já que o assunto é Nordeste....



Você sabe como surgiu a chamada “feira dos paraíbas”?
 

Hoje conhecida como feira de São Cristóvão, a feira conta com a participação de muitos convidados e é um pedacinho do Nordeste no Rio de Janeiro. Mas como se originou essa tradição?
Nos anos 40 muitos nordestinos migraram para as grandes cidades como o Rio de Janeiro buscando melhores oportunidades de vida. E onde é que eles chegavam de imediato? Na antiga rodoviária de São Cristóvão, onde eram recebidos com uma grande festa regada a músicas e comidas típicas. Essa tradição não foi esquecida e permanece até os dias atuais atraindo muitas pessoas que querem conhecer um pouco mais sobre o Nordeste e apreciar sua cultura e comidas típicas.
A feira de São Cristóvão conta com cerca de 700 barracas fixas, onde há variedades de artesanatos, trios e bandas de forró, danças típicas, cantores, poetas populares, repentistas, literatura de cordel, e é claro muitas comidas típicas como: mandioca, vatapá,  cavaquinha, carne de sol, bobó de inhame, arroz de cuxá, pato no tucupi, risoto de coco, entre outros.
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Quais os estigmas culturais encontrados em nossa sociedade?

Dentre tantos, podemos citar o estigma de desvalorização da cultura do norte/nordeste. Temos que valorizar essa rica cultura para entendermos melhor a formação cultural do nosso país.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Rachel Sheherazade comenta discriminação contra nordestinos

Estudante de direito é condenada por preconceito!

Não, você não leu errado! Uma estudante de direito foi condenada por ofender publicamente os nordestinos em seu twitter.

Mayara Petruso foi condenada a um ano, cinco meses e 15 dias de reclusão, mas recorreu da decisão e prestará serviços comunitários.
Era de se esperar que uma pessoa instruída tivesse a mente mais aberta, mas como podemos perceber isso não aconteceu com essa estudante. Estudante de direito ainda por cima!
Aonde o Brasil vai parar desse jeito?
Assistam o vídeo! É excelente!



O Preconceito contra os Nordestinos


Preconceito contra os nordestinos

O vídeo abaixo mostra o preconceito que ainda existe em nossa sociedade.
Ele traz algumas reportagens dos programas CQC, Legendários e Esquenta sobre o preconceito contra os nordestinos. É revoltante!
O programa Legendários faz uma pesquisa para tirar a limpo essa história de preconceito. Através de um anúncio de jornal sobre uma vaga disponível em um apartamento, um nordestino e um paulista ligam quase na mesma hora para a tal vaga disponível e o resultado é surpreendente. Notamos que 60% mentiram para não dividir o apartamento com um nordestino, enquanto 40% não mentiram.
Ainda falando do mesmo programa, um ator "cria" um projeto intitulado "fora nordestinos" e sai as ruas para que as pessoas possam assinar um abaixo-assinado que expulsem os nordestinos do Rio de Janeiro e de São Paulo. O resultado é o seguinte: 55% assinaram o abaixo-assinado e 45% não assinaram. Nessa pesquisa ainda podemos notar uma cidadã se recusando a assinar porque segundo ela: "sem nordestino não vai ficar ninguém pra recolher lixo!". Pode uma coisa dessa?
Pra fechar com "chave de ouro" a ignorância e falta de educação de alguns cidadãos brasileiros, há uma pequena parte do programa Esquenta onde a apresentadora questiona uma convidada. Ela pergunta: "como uma pessoa que se veste mal na balada é chamada?", a convidada responde: "de baiano", além disso a apresentadora ainda aborda o preconceito contra os nordestinos afirmando que muitas pessoas não vão a algumas praias no Rio de Janeiro alegando que lá só tem "paraíba" enquanto em São Paulo os nordestinos são chamados de bregas e ridículos.
Assistam e tirem suas próprias conclusões!
 

domingo, 21 de outubro de 2012

Preconceito Regional



Falando sobre preconceito regional

O preconceito regional é visto através da não aceitação das diferenças presentes nas falas, nos costumes e nas tradições de determinada região.
Nosso país é extremamente diversificado. Isso é um fato histórico e incontestável. Aqui, desde o início da colonização muitas culturas se encontraram e se misturaram gerando diferenças que estão presentes até hoje.
O povo brasileiro formou-se a partir de três grupos étnicos: índios, negros e brancos (portugueses). Além disso, após a Independência em 1822 outros povos fixaram residência no Brasil como os italianos, espanhóis, alemães, poloneses e japoneses miscigenando ainda mais o povo brasileiro.
Dessa forma a população brasileira é caracterizada pela grande diversidade étnica, intensa mistura de raças e trocas culturais. Essa miscigenação gerou inúmeras diferenças, inclusive, regionais. O problema é que essas diferenças ocasionadas pela miscigenação dos povos, ao invés de somar e enriquecer cada vez mais a cultura do nosso país, em muitos casos, só aumentou a exclusão social servindo como base para atitudes totalmente discriminatórias. Assim muitos indivíduos rotulam e classificam os demais cidadãos de forma pejorativa.
Quem nunca ouviu dizer que baiano é preguiçoso, mineiro é caipira, carioca é metido, paulista é cheio de manias e gírias, gaúcho é gay, cearense é cabeça chata e brasiliense é corrupto? 
Essas afirmações são as mais comuns em se tratando de preconceito regional.
O que acontece nesses casos, porém é que cada região possui seu próprio estilo que caracteriza sua população regional. Por exemplo, o paulista “puxa” o “R” ao falar, o carioca fala o “S” mais chiado, o mineiro fala com mais calma, e o jeito mole marca a maneira de se expressar do baiano.
Encontrei na internet o mapa abaixo que marca a maneira deturpada com que muitos brasileiros enxergam nosso país. 

 
A Amazônia ocupando o espaço de vários estados. Isso quer dizer que muitos brasileiros enxergam nessas regiões "só mato". 
A região Nordeste é considerada como "Paraíbas" sendo que Paraíba é um dos estados da região Nordeste. Em outras palavras todo nordestino é considerado "paraíba". 
A região Sul é composta por gays. Em Minas Gerais só tem queijo e cachaça. No estado do Espírito Santo não mora ninguém. Em São Paulo todos são metidos. O estado do Acre não existe, ou melhor, "non ecziste" como está explícito no mapa. Só o Rio de Janeiro está correto o que implica dizer que provavelmente esse mapa foi confeccionado por cariocas. 

Pode até parecer que isso tudo é um absurdo, mas através de pesquisas pude perceber que infelizmente o preconceito é muito acentuado em nossa sociedade. É difícil de acreditar que em pleno século XXI ainda encontramos pessoas com atitudes preconceituosas que não sabem respeitar as diferenças existentes. E o que mais preocupa a nós, futuros educadores, é a perpetuação desse estigma. Nossos alunos estão crescendo nesse meio de discriminação e violência. Não, não estou exagerando quando falo em violência, porque a discriminação leva à violência, seja ela física ou emocional. Estamos cansados de ver na TV mendigos sendo espancados por playboyzinhos e filhinhos de papai, aí está um exemplo preocupante de preconceito social. 
Por isso é extremamente importante que o professor seja engajado na luta pela igualdade e o respeito a diferença. Nós precisamos ser essa luz no fim do túnel e dar exemplo a nossos alunos. Precisamos arregaçar as mangas e trabalhar em nossas salas de aula com questões atuais. Devemos problematizar com nossos alunos, deixar que eles tragam sugestões de casa e assim tornar a nossa aula mais produtiva. Nossa luta deve ser acima de tudo pela formação de cidadãos autônomos e críticos que não sejam alheios a seu papel social, mas que lutem por uma sociedade mais justa e igualitária.
Já dizia a minha avó que "a brincadeira termina quando perde a graça" , então já passou da hora de alguns indivíduos deixarem a alienação e a birra de lado para finalmente se tornarem adultos responsáveis  no sentido pleno da palavra, isto é, cidadãos abertos às diferenças, maduros o suficiente para reconhecer o valor da diversidade que envolve nosso país.

Afinal, o que é preconceito?






Afinal o que é preconceito?

A própria etimologia da palavra já deixa explícito o seu significado. O prefixo “pré” indica antes ou à frente, já a palavra “conceito” segundo o dicionário significa uma definição, um pensamento ou reputação a respeito de algo. Diante disso podemos entender o preconceito como uma ideia, pensamento ou opinião sobre alguma coisa de forma absolutamente leviana e superficial, ou seja, um juízo preconcebido que geralmente acarreta atitudes discriminatórias. Essas atitudes podem ser relacionadas a pessoas, lugares ou tradições que são vistas como diferentes e estranhas gerando uma maneira depreciativa de tratar um indivíduo em particular ou até mesmo um grupo social.
Esse blog aborda especificamente os preconceitos regionais, no entanto para entendermos melhor esse estigma doloroso, é necessário abordar alguns preconceitos que infelizmente ainda estão presentes em nosso dia a dia. Apesar de estarmos em pleno século XXI o preconceito ainda é uma mazela presente em nossa sociedade. Citarei alguns deles.

Preconceito racial
Também conhecido como racismo. Acontece quando uma pessoa é julgada inferior pela sua cor de pele.

Preconceito sexual
Acontece quando alguém é discriminado por sua opção sexual.

Preconceito social
Esse tipo de preconceito está explícito na forma nada respeitosa com que os indivíduos com maior poder aquisitivo tratam os mais desfavorecidos economicamente.

Preconceito contra a mulher
Dentre outras situações, acontece quando algum indivíduo julga a mulher como incapaz gerando nela uma forte sensação de impotência e dependência. É perceptível também quando os salários mais baixos são dados a elas, mesmo quando assumem cargos iguais ao do homem alargando ainda mais a sua situação de  inferioridade em relação a certos tipos de atividades. 

Preconceito contra os deficientes:
Percebemos isso na maneira com que muitos deficientes são olhados e tratados. Muitos deficientes mentais ou físicos são rejeitados e vivem à margem da sociedade. 

Preconceito religioso:
Quando não há respeito pela crença ou descrença alheia gerando rivalidades entre as diversas religiões existentes, ou até mesmo nos grupos céticos ou ateístas.
Preconceito etnocêntrico.
Acontece quando um grupo social se julga superior a outro, isto é, quando consideram seus costumes e valores como uma referência que deve ser adotada como padrão. Essa atitude é altamente discriminatória, pois não respeita a diferença presente em nossa sociedade especificamente no Brasil.

Essa foi uma introdução rápida sobre o que é preconceito, nas próximas postagens abordarei mais sobre o preconceito regional. Enquanto isso deixo por aqui uma imagem e uma mensagem que servirão de base para uma reflexão mais profunda sobre esse mal que assola nossa sociedade. 

 

“Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência.”       Friedrich Schiller



sábado, 20 de outubro de 2012

Vídeo sobre diversidade cultural na escola

Vídeo sobre diversidade cultural na escola.





Como conseguir respeito do aluno pela diversidade cultural?


Como sabemos, nosso possui grande dimensão territorial com grande quantidade de descendentes de europeus, africanos, asiáticos e índios, apresentando uma vasta diversidade cultural no seu povo. Como não poderia ser diferente, em sala de aula, muitas vezes, nos deparamos com o desafio de fazer com que nossos alunos conheçam e respeitem as diversas culturas existentes em nosso país. Dentre várias sugestões para lidar com esse desafio, acreditamos nas atividades em grupo que promovam nos alunos o sentimento de valorização cultural do país, além do reconhecimento e respeito das diferentes culturas, mostrando que não existe uma melhor ou mais desenvolvida que a outra.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Como lidar com a diversidade cultural em sala de aula?



Conforme descrito em uma matéria da Revista Brasil Escola, esse é um tema de extrema importância e deve ser abordado em sala de aula, pois os alunos devem ter conhecimento da diversidade cultural do país e saberem a origem de festas folclóricas, culinária, crenças e todos os tipos de manifestações culturais, fortalecendo ainda mais o processo de valorização dos costumes locais, contrapondo a tentativa de unificação de uma cultura de massa imposta pelos meios de comunicação.
Ao abordar a pluralidade cultural do Brasil, o professor deve promover no aluno o sentimento de valorização cultural do país, além do reconhecimento e respeito das diferentes culturas, mostrando que não existe uma melhor ou mais desenvolvida que a outra.